terça-feira, 22 de maio de 2012

PLANTAS DA CAATINGA - AROEIRA

Aroeira - Lithraea molleoides e Schinus molle L.


Arbusto ou árvore pequena, ca. 7m de altura, caule tortuoso e casca pardo-vermelho-escura, muito fendida. Folhas alternas, alado-pecioladas, compostas, com três a cinco folíolos sésseis, oblongo-espatulados, coriáceos, glabros. Flores verde-amareladas, pequenas, pubescentes, dispostas em panículas. Fruto drupa globosa branco-esverdeada.

São conhecidas no Brasil três variedades de Aroeira, a aroeira-brava, ou  aroeira-branca (L. molleoides);  a aroeira-mansa, ou aroeira-vermelha ( Schinus molle L.) e a aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva)
 
Aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva)

Ocorrência 
Ocorre desde o Ceará até o estado do Paraná e Mato Grosso do Sul. É mais frequente no nordeste do país, oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e sul dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

Madeira 
Madeira muito pesada (densidade 1,19 g/cm3), de grande resistência mecânica e praticamente imputrescível; alburno diferenciado do cerne e facilmente decomposto.

Fonte: belezadacaatinga.blogspot.com
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  Aroeira ou arrueira è uma das plantas de uso ginecológico mais freqüente e mais antigo na medicina popular do Nordeste do Brasil - ligada à prática do "banho de assento" usada por mulheres nordestinas no tratamento ginecológico pós-parto - a Aroeira-do-Sertão também é usada no tratamento de úlceras pépticas. Estudos pré-clínicos realizados no Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFC, mostraram uma baixa toxicidade do extrato de Aroeira-do-Sertão e confirmaram suas atividades cicatrizante e antiinflamatória. Ela se mostrou eficaz no tratamento de feridas nos genitais e na virilha. “Os testes foram feitos apenas em ratos”, observa o farmacologista Francisco Matos, orientador da tese de mestrado baseada nessa experiência. "A aroeira tem várias substâncias que tratam a mucosa vaginal", esclarece.

   As pesquisas relativas à toxicologia clínica do elixir de Aroeira-do-Sertão, realizadas pela Unidade de Farmacologia Clínica da UFC, sob a coordenação da professora Maria Elisabete Amaral de Moraes, transformaram-se no tema da dissertação de mestrado da pesquisadora Gilmara Silva de Melo Santana

Fonte: fernando-averdade.blogspot.com

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