sábado, 3 de dezembro de 2011

"VÉU em SOLO, Sertão Central" } Exposição


O Coletivo SOLARES convida para o Vernissage - Abertura da Exposição "VÉU em SOLO - Sertão Central", dia 3 de dezembro de 2011, as 7:00h no Salão Nobre da Prefeitura Municipal de Lajes, dentro da programação do Aniversário da Cidade. A exposição estará aberta para visitação de 3 a 9 de dezembro deste. 

PROGRAMAÇÃO:

06:00 Alvorada;

07:00 Abertura da Exposição "VÉU em SOLO Sertão Central" com café da manhã em seguida de corrida pedestre e corrida ciclística;

15:30 Desfile das Escolas pelas principais ruas mostrando um pouco da História de Lajes;

17:00 Campeonato com ex-atletas do ABC Natal e América

19:30 Missa em Ação de Graças

21:30 Apresentação da Banda Filarmônica no Patamar da Igreja

22:00h Animação da Banda Pegação na Praça Central

Em NATAL a Exposição abre na Terça, 06 de Dezembro, 19:30h na Pinacoteca do Estado (Palácio da Cultura), Praça 7 de Setembro, S/N - Cidade Alta.

+INFO:

http://www.facebook.com/ColetivoSolares

(84) 3212-1655 | coletivosolares@gmail.com

VÉU em SOLO | Sertão Central

Ensaio Fotográfico mostrando o universo masculino e feminino da mulher sertaneja dentro de um contexto surreal, cheio de sonho e psicodelia. Contamos sobre a força, a delicadeza e o drama desta mulher vestida de sonhos. "A NOIVA" é a figura que está representada nos cenários poéticos e geográficos de Lajes do Cabugi.

Os cenários:

Lajes do Cabugi quer dizer na língua Tupi-guarani, "Regiões das pedras", reverenciamos o solo e suas pedras. No Pico do Cabugi (único vulcão extinto do Brasil) onde escalamos até metade dele, pelas pedras vulcânicas, contamos a história da "Noiva" em chamas - a paixão. A outra escalada foi na Serra do Feiticeiro, onde retratamos a historia de um semi-Deus; uma criança que se perdeu por lá. Um Santo. A "Noiva” está com uma criança nos braços, e várias outras por perto, como se fosse o fantasma dele... O Mito. A religiosidade do sertanejo é o sentimento mais forte deste povo... A fé! Com os ex-votos na Capela da Divina Santa Cruz, a "Noiva é a promessa de alguém. Na Pedra do Anjo, a morte compõe o ditado Bíblico "Do pó viemos, ao pó retornaremos". As outras fotos foram feitas na Fazenda da minha família (Fazenda Tapuio). Na casinha de Pau a pique, no forno de Barro onde eles queimam a lenha para transformar em carvão, mostrando a força e o afeto, do cuidado com a casa... A família. O transporte de água para o consumo em galões (baldes) pendurados em seus ombros; No Umbuzeiro (fruteira nativa do semi-árido brasileiro) onde em sua sombra descansam os vaqueiros e bebiam a água de sua raiz para matar a sede... Aqui retratamos o drama da sede. O buquê feito de algodão representa o tempo de ouro da agricultura. A vegetação, a Caatinga, que tem muitas espécies de cactos, estão sempre em cena. Os animais do lugar entram em cena, principalmente o Burro Mulo. As Armas que usavam para a caça, representando a luta em busca do sonho. No reservatório de água (açude) do lugar, a "Noiva" nasce da lama. E este lugar, tem a honra de ter sido governado por Alzira Soriano, ícone da historia política latino americana nos anos vinte. Ela foi a primeira mulher prefeita da America Latina.

Somos sete, em muitos, envolvidos neste projeto que chamei de "delirio". O caminho que trilhamos todos juntos, foi a dialética dessa expedição onde refletimos acerca da realidade do que vimos e vivemos, a partir de cada um de nós, nesta troca necessária que apura a alma. Um coletivo que somamos, e chamamos de "Solares". Nalva Melo

  Coletivo SOLARES | Ficha Técnica:

Concepção/Maquiagem: Nalva Melo

Fotógrafo/Design: Flávio Aquino

Atriz/Modelo: Civone Medeiros

Texto/Making-off: Jota Mombaça, Manú Albuquerque

Direção de Cena: Alê Gomes

Figurino: Ricard8 San Martini

Sonoplastia: Gabriel Souto

Equipe de Apoio: Jefferson Martins, Daniele Gonçalves

Apoio Logístico - Lajes/RN: Trilheiros da Caatinga (Leandro, Eudes | www.trilheirosdacaatinga.blogspot.com)

"Sertão onírico, ao deparar-se com tua exuberância solar, não há olhar que não transborde. Do solo árido, brotando como juremas, a história se impõe à seca, esgueirando-se nas sombras, nas casas de taipa. Miríade de sentires. O sertão não cessa de escrever-se na poesia das pedras, do vento, dos cactos."

Matéria no Caderno Cultural da tribuna do Norte, de hoje, 2 de dezembro: 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário